Nutrição
Remédio para emagrecer pode provocar síndrome...
O fármaco orlistate, o mesmo princípio ativo do xenical ou alli, indicado no tratamento da obesidade, altera o perfil dos ácidos graxos do organismo humano.
A longo prazo, isso pode levar a uma síndrome caracterizada por esta deficiência.
O orlistate diminuiu a absorção dos ácidos graxos.
A substância promoveu ainda alterações no nível de ácidos graxos essenciais (aqueles que o organismo não consegue produzir) e outros metabólitos como o lactato (produzido após a queima de glicose para o fornecimento de energia, sem a presença de O2).
Finalmente, foi detectada uma ligeira redução de cálcio no organismo das pacientes investigadas.
O estudo foi realizado por Thiago Inácio Barros Lopes e Anita Jocelyne Marsaioli, na Unicamp.
Os ácidos graxos essenciais são blocos construtores de lipídios para todas as células do corpo, pois exercem funções como produção de energia, aumento do metabolismo e crescimento muscular, transporte de oxigênio, crescimento normal celular e regulação hormonal, entre outras.
Com sua queda, as pessoas ficam mais sujeitas ao aparecimento de síndromes.
O pesquisador reconhece que a perda de peso com o orlistate é modesta. Em geral, perde-se de três a seis quilos ao ano, quando em conjunto com a dieta, o que é muito menos que a expectativa dos pacientes obesos.
Outro gargalo é que os efeitos colaterais, embora não sendo sérios, são no mínimo incômodos, visto que o usuário do medicamento terá que lidar com incontinência e urgência fecais, dificultando a ida ao trabalho ou à escola.
Essa droga age no sistema digestivo impedindo que a gordura consumida seja absorvida pelo organismo e traga ganho de peso. Ela foi descoberta na década de 1990 e bloqueia a absorção de até 30% das gorduras ingeridas por meio da inibição da enzima lipase, responsável pela digestão das gorduras.
"O seu mecanismo de ação, já que não é absorvido sistemicamente e atua só no trato gastrointestinal como inibidor de lipases gástricas, realmente está correto", admite Thiago.
O estudo mostrou que a alteração no perfil lipídico de ácidos graxos, criada pelo orlistate, é similar à que ocorre com a dieta de restrição, onde o nível de gordura diminui.
Apesar disso, Thiago assinala que esse problema pode ser facilmente resolvido com a suplementação de nutrientes e com medidas para conter a diminuição do nível de cálcio.
Fonte: Diário da Saúde
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