As novas promessas do emagrecimento
Nutrição

As novas promessas do emagrecimento


por Viviane Polacow - nutricionista


Na semana passada, uma revista de grande circulação nacional publicou como matéria de capa um artigo sobre uma nova droga para tratamento do diabetes, que imita o GLP-1, um dos hormônios associados à liberação de insulina pelo pâncreas. Por estar associado à sensação de saciedade, o medicamento tem sido prescrito por alguns médicos a pacientes com sobrepeso e obesidade, com a finalidade de auxiliar a perda de peso. A chamada da capa diz “Parece milagre!”. Isto porque dizem que a droga realmente “é eficaz” e “praticamente não tem efeitos colaterais”.

Seduzidos por este tipo de promessa, o medicamento já está em falta nas farmácias, como me relatou uma paciente,  que confessou ter procurado comprar o “remédio milagroso”.

É surpreendente como manchetes sensacionalistas sempre causam tanto furor e como o público em geral sequer para para pensar sobre interesses que podem existir por trás de matérias como estas. “Sem efeitos colaterais”? Qualquer profissional de saúde de bom senso sabe que isso não existe. Será que os repórteres que escrevem este tipo de matéria também não tem conhecimento disso?

Outro assunto que apareceu na mídia recentemente foi o das mulheres “chipadas”. São mulheres que tem implantes de hormônios inseridos na pele, por médicos, com a finalidade de mudar a composição corporal. A princípio, os implantes serviriam para tratar a tensão pré-menstrual. No entanto, observando que muitas de suas pacientes perdiam gordura e ganhavam massa muscular, médicos começaram a indicar os implantes com finalidade estética (sempre com efeitos colaterais, claro...)

Assim como no caso do medicamento acima citado, há o uso “off label” (que vai além daquele determinado em bula). A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que a responsabilidade é do médico... Vale lembrar que, para combater a proibição da venda dos anorexígenos e da sibutramina, proposta recentemente pela ANVISA, organizações médicas argumentam que estes profissionais tem condições de indicar estes medicamentos “com responsabilidade”. Será? Se, como podemos ver nos casos acima, muitos médicos indicam de maneira inapropriada medicamentos para fins estéticos, o que dirá então de medicamentos já criados com a finalidade de perda de peso?



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